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[Resenha] Mariah Mundi - A Caixa de Midas


Mariah Mundi - A Caixa de Midas
O jovem Mariah Mundi termina seus estudos. Sem saber para onde ir, decide morar no hotel Prince Regent, construído na encosta de um penhasco. Trabalha ajudando o mágico Bizmillah nos shows apresentados aos hóspedes. Não demora muito tempo para que Mariah e sua amiga Sacha descubram que algo de muito macabro acontece ali, e tentam descobrir pistas que os levem a resolver enigmas e descobrir segredos. O hotel, acima do subsolo, oferece luxos de todo tipo, mas embaixo da terra, o sarcófago egípcio do mágico pode ser uma das chaves para que Mariah desvende o grande e decisivo enigma.
Gênero: Aventura | Páginas: 352 | Editora: Planeta | Autor: G. P. Taylor | Classificação: 3/5

A Caixa de Midas é o primeiro livro de uma trilogia chamada Mariah Mundi, do autor inglês G. P. Taylor, lançado aqui pela Editora Planeta Jovem e conta a história de Mariah Mundi, um jovem órfão recém saído de um colégio, que é indicado para trabalhar no famoso (e esquisito) hotel, Prince Regent. Já na ida para o hotel, Mundi passa por situações no mínimo estranhas e encontra pessoas que serão decisivas na sua aventura que estava prestes a começar.

Ao chegar ao hotel, Mariah descobre que outros garotos do colégio, que já foram trabalhar no Prince Regente como auxiliar do mágico Bizmillah, haviam sumido misteriosamente. Acompanhado então de sua nova amiga, Sacha, o garoto desvenda passagens secretas no subsolo do hotel, um sarcófago egípcio, um barulho mágico que mostra o futuro e várias outras coisas que só fazem aumentar o enigma a ser revelado (e a confusão de histórias que é esse livro).

Gente, esse livro me deixou tão, tão confusa que eu ainda não consegui me organizar em como começar essa resenha. Comprei essa coleção na Bienal do livro, mesmo não conhecendo a história, primeiro porque a capa chama a atenção e segundo pela seguinte mensagem na contra-capa:

Quando Harry Potter aposentar sua capa de mágico, os livreiros vão procurar Mariah Mundi - A Caixa de Midas para que suas caixas registradoras continuem a pleno vapor.
E eu, ingênua, acreditei. O que esse livro tem de comum com Harry Potter? No máximo que ambos são jovens órfãos, ingleses, vão parar em lugares estranhos lugares mágicos e os adultos os sobrecarregam com missões muito além da idade que apresentam. Fim. A história de Mariah não te prende em nenhum momento, com uma narrativa confusa e entediante, completamente diferente da saga de HP.

O autor descreve cada mínimo detalhe do livro, deixando a narrativa extremamente cansativa e, quando chega em um momento de ação, tudo é descrito de maneira rápida e superficial, não sendo possível ao menos entender o que está acontecendo. Ele vai inserindo vários objetos mágicos sem ao menos explicar o que está acontecendo: um baralho mágico (que é dado a Mariah sem mais nem menos), uma caveira de ouro, um sarcófago, bonecos de cera, uma boneca que parece ser viva, a caixa de midas, um kraken, crocodilos misturados com dragões.. Já deu para se perder? Pois é, eu me perdi logo nas primeiras páginas..

Além disso, os personagens são superficiais e inconsistentes, mudam o tempo todo sem ao menos ter tempo para o leitor conseguir entender a mudança. O protagonista e a sua amiga, Sacha, mudam de ideia durante toda a narrativa, mas não passam por um crescimento ou por alguma experiência que faça isso acontecer, simplesmente mudam. Eles não sabiam quem eram, o que pensavam, o que queriam, só reagiam às coisas ao redor.

Eu fiquei me forçando a terminar a leitura esperando que tudo fizesse sentido ao final do livro, pois esse não encanta em nenhum momento. Em algumas raras partes ele te deixa curioso, mas nada mais do que isso. E o pior de tudo é que no fim as coisas foram explicadas de uma maneira boba, deixando muitas pontas soltas que duvido que serão explicadas na continuação. Acho que a verdade é que o autor quis colocar muitos elementos interessantes na narrativa, mas acabou não sabendo lidar com tantas histórias em paralelo e meteu os pés pelas mãos. 

Quando eu finalmente terminei a leitura, descobri que transformaram esse primeiro livro em filme - O aventureiro - A Maldição da Caixa de Midas, e eu resolvi assistir para ver se tinham conseguido arrumar a bagunça que é a leitura. No começo pensei que eles haviam sido bem sucedidos porque parecia que só tinham pegado os nomes dos personagens, alguns objetos e partes da narrativa e transformado em algo totalmente diferente, mais claro, mais organizado. Porém, do mesmo jeito que no começo do livro diversas informações são jogadas no leitor de maneira caótica, quando chegou no meio do filme eles resolveram colocar quase todos os elementos faltantes e ainda mudar toda a história da Caixa de Midas, fazendo com que o longa fizesse ainda menos sentido do que a obra original!


Me decepcionei muito com essa narrativa e não pretendo ler as continuações tão cedo. Porém, quando estava pesquisando li mais resenhas positivas do que negativas sobre esse primeiro volume e queria entender, como as pessoas gostaram? Então se você é uma dessas pessoas, não deixe de comentar para conversarmos e eu saber se deixei passar algo brilhante despercebido que faria tudo fazer sentido, rs. 

Beijinhos e obrigada a você que teve paciência de ler o meu desabafo até aqui ;)


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6 comentários:

  1. Olá Ju adorei teu blog :) se puderes visitar o meu, será muito bem-vinda!! Beijãoo.
    Blog: http://deevelyn.blogspost.com.br/

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  2. Olá Ju adorei teu blog :) se puderes visitar o meu, será muito bem-vinda!! Beijãoo.
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  3. Queria saber onde encontrar os outros dois volumes da série, pois só achei no sebo o A Caixa de Midas

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  4. Respostas
    1. Resenha fraca Letícia? Nossa eu vou parabenizar a Juliana depois, pois acabei de ver o filme, não li o livro, mas acabei me decepcionando com o final do filme.
      Mas mesmo assim me interessou. Contudo vi a cagada que o autor fez.

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  5. Juliana, achei muito bacana a resenha. Como disse na resposta ao comentário, acabei ficando confusa ao final do filme. E agora sei o pq.
    Parabéns pela crítica, muito boa.

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