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[Resenha] Insurgent

Uma escolha pode transformar você - ou te destruir. Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando.  O dia de iniciação de Tris Prior deveria ter sido marcado por celebração e vitória. Porém, termina com horrores imensuráveis na simulação de ataque dos Eruditos. Mesmo com sobreviventes, uma gerra agora se torna inevitável. Insurgente é o segundo livro da série, onde Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Na guerra, lados tem que ser tomados, surgem segredos e escolhas se tornam ainda mais permanentes e poderosas. Transformada por suas próprias decisões mas também por um luto avassalador, Tris tem que embarcar de vez em sua divergência, mesmo não sabendo as consequências que isso pode ter em sua vida.
Gênero: Distopia | Páginas: 525 | Editora: KT | Autora: Veronica Roth | Classificação: 3/5 


Mesmo terminando a leitura de Divergent super animada, demorei muito tempo para ler a sua continuação. Isso porque vendo as publicações de um grupo literário no Facebook, me deparei com um spoiler gigantesco sobre o final do último livro da série e perdi completamente a vontade de ler. Porém, semana passada me obriguei a retomar a leitura e minha relação com esse segundo livro foi de amor e ódio.


Insurgent começa do momento onde o primeiro livro parou, o que eu particularmente acho um ponto positivo pois podemos acompanhar cada momento, não tendo perdido nada. Só que aí começam os pontos negativos. O livro começa super monótono e tive que me forçar a continuar a leitura. Depois, começa a ficar em um ritmo alucinante onde diversos acontecimentos te fazem perder o fôlego, só para depois ficar monótono de novo. E para mim o livro inteiro foi assim, uma montanha russa que hora estava lá no alto e depois fica devagar quase parando. 

Outro ponto que me incomodou bastante nesse livro foi a desconstrução dos personagens. Acho que um dos pontos altos de Divergente é a personalidade dos personagens da facção Dauntless (ou Audácia), corajosos, fortes (não só no sentido físico da palavra), inteligentes, sendo que Tris e Four, por serem um mix de todas as facções, se destacavam ainda mais como meus queridinhos. Porém nesse livro eles se tornam extremamente chatos! Um amor avassalador que toma conta no primeiro livro é transformado em brigas e birrinhas em sua continuação.

Tris se torna uma garota fraca, medrosa e deprimida, se colocando em situações perigosas sem sentido algum, contrariando a todos e mentindo o tempo todo, me desapontando cada vez mais. Às vezes a Tris legal aparecia por curtos períodos, só para dar uma ilusão de que tudo ia voltar ao normal, só para te desapontar novamente. Não estou dizendo que ela tinha que estar ótima. Não, ela realmente tinha que passar por um período de luto, mas a maneira que isso foi feita desconstruiu completamente a personagem, que passou a apresentar muitas das características que ela desprezava em um primeiro momento. 

Já quando o assunto é o Four, parecia que tudo estava bem no começo do livro, continuava sendo o mesmo de sempre e estava até aguentando bem os momentos de chatice da protagonista. Depois ele mudou completamente, indo contra tudo o que a Tris queria sem motivos relevante. Ou seja, eles passaram o livro INTEIRO brigando, depois se "acertavam" (entre aspas porque era tudo muito superficial), só para depois brigar de novo. Até as brigas não faziam sentido. Segredos surgiram sem motivo e formaram uma barreira entre eles, e ao invés de resolver tudo com uma simples conversa, continuaram brigando mais e mais. 

Lá para o meio/final do livro, a montanha russa estava no alto, a história estava super empolgante.. e adivinha? Tudo monótono de novo. Eu estava quase perdendo as minhas esperanças quando o enredo conseguiu se reerguer novamente e nas suas últimas páginas (literalmente, nas últimas 3 páginas) os personagens conseguiram se redimir e me deixaram ansiosa para a continuação.

Então mesmo já sabendo como a trilogia termina (e tendo ficado super desapontada com o final) eu vou dar uma chance para Allegiant, o último livro, na esperança de que a autora tenha construído uma história mais consistente e sem tantos altos e baixos e torcendo até para me surpreender e me ver gostando do desfecho, afinal. 





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Um comentário:

  1. Tenho que confessar que eu estava apaixonada por Divergente quando li. Mas depois dele, a história nunca mais foi a mesma. Eu li apenas Divergente e Insurgente, mas também já sei como a história acaba e to realmente me forçando a ler só pra ter os detalhes e terminar com a série.
    Não sei se você já leu a série Feios, escrita pelo Scott Westerfeld. Conforme eu ia lendo Insurgente eu ia achando a história cada vez mais parecida com Feios e isso acabou me influenciando a deixar esse livros meio de lado.

    Sempre senti que a série Divergente tinha tudo pra ser uma história espetacular, mas acabou sendo só mais um livro de distopia comum =/
    Mas vamos ver no que dá o último livro né... haha
    Xoxo <3

    http://www.crescendoemflor.com

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